O tarô é um conjunto de 78 cartas que trazem ilustrações e simbologias capazes de representar as energias que nos rodeiam e de oferecer reflexões sobre as situações que vivenciamos e sobre nós mesmos.
A origem do tarô ainda é incerta, mas acredita-se que tenha surgido na Itália entre os séculos XIV e XV.
Não necessariamente. As cartas apontam probabilidades baseadas no momento presente, ou seja, no caminho que estamos trilhando no momento da leitura. Porém, essas probabilidades podem não se concretizar se decidirmos “recalcular a rota” ou mudar nossas atitudes — ou seja, quando nosso livre-arbítrio entra em ação.
Vale ressaltar que, muito mais que “prever o futuro”, o tarô é uma ferramenta capaz de nos guiar pelo caminho do autoconhecimento e da evolução pessoal e espiritual.
Não, o tarô não tem nenhum vínculo religioso. Não é necessário seguir nenhuma religião específica para se consultar com o tarô nem para aprender a ler tarô.
Porém, nada impede que os adeptos de uma determinada religião combinem seu sistema de crenças ao seu trabalho com as cartas, se assim desejarem.
Não, a leitura das cartas de tarô não envolve mediunidade, mas sim estudo, pois é necessário aprender o significado de cada uma das 78 cartas para poder interpretá-las durante uma leitura. Porém, quem tem mediunidade (não é o meu caso) pode escolher utilizá-la em suas leituras, se assim desejar.
Ler tarô também envolve intuição, especialmente nos casos em que mais de uma interpretação é possível.
Não há uma resposta definitiva para essa pergunta, mas a teoria que faz mais sentido para mim é a de que o tarô se conecta ao nosso inconsciente ou ao nosso eu superior para obter as respostas que buscamos.
Já a escolha das cartas “certas” após o embaralhamento se daria por sincronicidade, conceito de Carl Jung que descreve o fenômeno das coincidências significativas, fruto de uma interconexão entre o mundo físico e o mundo psíquico.
Na minha opinião, não. O tarô tem um potencial incrível como ferramenta de autoconhecimento e direcionamento, e acredito que a sincronicidade por trás dele seja um mecanismo de origem divina, criado para nos ajudar a nos conectar com nosso eu superior. Práticas divinatórias existem desde os tempos antigos, e sua condenação, do meu ponto de vista, pode ter como objetivo — dependendo de quem as condena — evitar o mau uso dessas ferramentas ou exercer controle ao reprimir a prática de uma espiritualidade livre.